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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Saúde une esforços no combate à doença falciforme


Saúde une esforços no combate à doença falciforme

Com o objetivo de divulgar os trabalhos de atenção e as linhas de cuidados à doença falciforme, a Secretaria Municipal de Saúde promoveu a quarta edição da Semana Municipal da Doença Falciforme em Uberlândia. O evento reuniu representantes da Prefeitura Municipal de Uberlândia, da Associação de Pessoas com Doença Falciforme, Núcleo de Ações e Pesquisas em Apoio e Diagnóstico (NUPAD) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundação Hemominas e Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (CEHMOB). “É fundamental o envolvimento das secretarias municipais de Saúde, Cultura, Educação, e da Superintendência de Igualdade Racial e Superintendência da Mulher pela união em favor desta causa: a doença falciforme precisa de todas as nossas forças, pois temos condições para controlá-la” disse o prefeito Gilmar Machado.
A doença falciforme é hereditária e causada por uma modificação genética no DNA que no lugar de produzir o pigmento chamado hemoglobina A, produz a hemoglobina S. Em 2005, foi estabelecida a Política Nacional de Atenção a Pessoas com Doença Falciforme, que compõe a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da População Negra, devido a população afrodescendente ter predominância de incidência de casos da doença. “A doença falciforme é um problema sério de saúde pública no Brasil e deve ser diagnosticada precocemente e evitar danos à saúde do paciente”, disse Almir Fontes, secretário municipal de Saúde. O teste do pezinho realizado na primeira semana de vida da criança pode identificar a doença falciforme e também o traço falciforme. O serviço é disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde.
A rede Municipal de Saúde atende a 367 pessoas com doença falciforme. Neste mês foram capacitados enfermeiros e médicos que atuam na rede de urgência e emergência de Secretaria de Saúde e replicadas às linhas de cuidados com a doença nos Postos de Saúde da Família (PSFs). Clenize das Graças Coelho, coordenadora do Programa de Doença Falciforme, conta que os alunos da rede municipal de educação também foram envolvidos e que a conscientização é uma das principais armas no combate ao preconceito. “Trabalhamos com um concurso de paródia com o tema “Doença Falciforme: O melhor remédio é a informação. Onze crianças apresentaram três paródias sobre os cuidados com a doença nesta quinta- feira e tivemos uma boa repercussão na rede”, disse.

Jorge Alexandre
Saúde

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